Eça de Queirós, escritor realista, escreve sobre o Portugal em termos despectivos ( Os Maias, A Correspondência de Fradique Mendes) ou admirativos (A Cidade e as Serras) mas sempre no sentido da descrição e crítica de Portugal como país, como povo e não do ponto de vista espiritual, interior. A sua escrita corresponde à "primeira alma portuguesa", a alma do "terroir", emotiva sem paixão, clara sem lógica, enérgica sem sinergia.